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domingo, 5 de fevereiro de 2017

QUEM SOMOS E FAZEMOS
                          ASSOCIAÇÃO MUSEU DE ARTE ÉTNICA  SP. 
 A Associação Museu de Arte Étnica, entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade principal promover e subsidiar entidades Culturais Artísticas. O Museu tem como titulares : o Administrador - J.A. Castelhano - Diretor Gerente, e a Artista Professora - M. Cecília Tomasi - Diretora Cultural, responsável pela Curadoria Artística e Educacional .
                                                             www.artemuseu.org    -     
 OBJETIVOS   : 
Oferecer Cursos de desenho e pintura.
Exibir  quadros de seu acervo e de associados.
Homologar e expedir  Certificados de Autenticidade.
Alugar e vender quadros Clássicos  Originais e Replicas.
Guardar e administrar Custodia de quadros de arte, para terceiros.
Zelar por seu  acervo com mais de 21.000 imagens de obras originais obtidas de  Museu Internacionais.
Promover  Eventos Itinerantes, artísticos e culturais.

 A Associação, proporciona cursos de desenho e pintura em Aquarela,  Acrílica e Óleo; oferece  consultoria técnica a artistas e  coopera com  entidades culturais iniciantes.
Exibe obras de arte, mantem exposição  e coleções do seu acervo e de artistas associados.
 A Associação  esta equipada e  habilitada a montar  eventos  temporários para  exibir quadros (telas, molduras, literaturas)  replicas perfeitas  de  originais de  Obras Clássicas dos Grandes Mestres da Pintura, em espaços como escolas, igrejas, clubes, hoteis ou  outras  instituições para efeitos educacionais, artísticos e decorativo,por emprestimo em comodato,  em São Paulo  e em  outras cidades, 
Do seu  acervo próprio, com mais  de 21.000 imagens de obras clássicas desde a pré idade media ate o século XVIII, obtidas de  acervos livres de centenas de Museus Internacionais.
São Obras  dos Grandes Mestres, desde o século VII ao XIX : Leonardo da Vinci, Michelangelo, Raphael, Caravaggio, Pointer, Rousseau, Dega,  Monet,  Manet, Rembrandt, Renoir, Van Gogh, Goya, G.Klimt, J. Miró, Salvador Dali,  P. Picasso, Contemporâneos, clássicos, religiosos, góticos, infantis, automóveis antigos, naval, aéreo, nu artístico, fauna/flora, humorísticos e outros.
A Associação  esta habilitada a homologar, expedir e editar   "Certificados de Autenticidade "   para obras autenticas, de artistas independentes, associados  e  qualificados.
Por sistema proprio reproduz em tela e outras superfícies, imagens  do acervo e ou de terceiros, ,  para fins de exibição cultural, artístico, educativo  ou  decorativo.
Tambem Aluga  magnificos quadros com molduras, próprios para estudos artísticos culturais, eventos e decoração     em Residências, Clinicas,  Escolas,  Igrejas,  Clubes,  Hoteis,  Decoradores, Colecionadores e Administradores.
A Associação, disponibiliza   suas  coleções de Obras (imagens) para locação (aluguel) de  quadros / telas  , são reproduções por "Sistema © Unigrafia-Giclée“ de  Obras Originais, enquadradas em maravilhosas molduras que somente podem ser vistas em Museus Internacionais, disponíveis pela Associação  para exposição temporária ou por longo período.
O " Projeto  Alugue um Museu ou uma Galeria de Arte " para  eventos externos; para tal, a   Associação poderá fornecer quadros, molduras, cavaletes, acessórios, biografias dos artista e resumo sobre cada obra, esse evento i será  lembrado e comentado por muito tempo entre seus convidados.
Envaideça  seus familiares, amigos, clientes, colaboradores, alunos e associados, familiarizando-os com  conhecimento  das Artes  Clássicas. 


 A montagem do Evento Museu consistirá de " módulos " (quadros e molduras) conforme coleções a escolha do contratante. A Cada  "modulo ," composto de uma Obra  principal medindo aprox. 60X90 cm. e mais quatro obras  medindo aprox. 40X50 - todos os quadros com molduras STD, acompanhará ainda, biografia do mestre, suas obras principais e resumo sobre as quatro obras selecionadas, tais como nome, tema, ano da obra, museu onde esta alojada atualmente e demais informações.  
 PORQUE ALUGAR  QUADROS ? ...
Pessoas, Empresas, Escolas, Igrejas, Clubes, Decoradores, para exposições, estudos, decorar ambientes internos ou externos, com arte.         A empresa ou pessoa alugando quadros economizará tempo e dinheiro, uma vez que mesmo escolhendo seus quadros rapidamente, os mesmos poderão ser trocados posteriormente, caso não tenha contemplado seu desejo na escolha; com isso economizará, pois não terá que imobilizar o capital e poderá absorver o custo do aluguel como despesa operacionais, obtendo deduções fiscais, que lhe e de direito. Outra grande vantagem e da opção de rodízio periódico, que permite a substituição do quadro na decoração a qualquer tempo.
 QUEM ALUGA ?...
Escritórios, Hotéis , Clinicas, Templos,  Escolas,  Clubes , loja, Shopping, Moda Fashion, Residências, Decoradores, Colecionadores, Profissionais Liberais, Construtores, Incorporadores e Eventos Educacionais  Artísticos.
 QUANTO CUSTA ? ...
A titulo orientativo, em media a locação e de * R$ 100,00 por mês/tela, incluindo quadro, imagem e moldura. * dependendo de fatos como: tipo, tamanho, quantidade , rodízio e prazo do contrato.
Valorize o seu ambiente interior, decorando com arte, bom gosto e classe.
 COMO ALUGAR ? ...
Consulte nossos representantes, para informações, sugestões, valores de locação, instalação e montagem.

O Catálogo :  “ 1001 Imagens e Molduras ’’, esta disponível para consulta :  www.unigrafia.blogspot.com

PREÇO DA LOCAÇÃO : Por dia, semana,  meses. Com opção a  rotatividade mensal, orientativamente, são  a partir de R$ 13.00 dia/quadro, dependendo de tamanho, quantidade e opções.
Reproduçoes por  " © Sistema Unigrafia e Giclée ", e a sua melhor opção de possuir um quadro "Fine Art " ; impossível de se comprar a qualquer preço ! Aprecie o nosso Catalogo 21.001 Imagens – unigrafia.blogspot.com- para imagens e magnificas molduras.


    Associação, traz o que há de mais revolucionário na área de reproduções.      "© Sistema Unigrafia Giclée".

  Veja nosso  acervo de imagens com milhares de obras dos maiores mestres da pintura universal. Conheça algumas de nossas exclusivas vantagens e confira a superior qualidade :
     *   Texturização especial em todas as telas
    *   Fidelidade superior a 90% a obra original.
    *   Quando emoldurado, não utilizará vidro.
    *   Tratamento químico eficaz contra mofo, bolores,   maresia, raios UV e umidade. 
    *   Durabilidade estimada superior a 20 anos, com cada  tela, acompanha um              certificado de garantia.
    *   Absorve a luz, não causando reflexos que distorce a  imagem.



domingo, 15 de janeiro de 2017

Higiene nos tempos Tudor- Parte I

 em 
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Ilustração de um ritual de banho.

“Um dos equívocos da história popular, é achar que a preocupação com a higiene e saneamento básico é algo recente – e decididamente, um fenômeno moderno.”  Simon Thurley
Nós não costumamos pensar sobre os Tudors como sendo pessoas particularmente higiênicas, mas eles na verdade eram muito mais “limpos” do que geralmente pensamos ou damos crédito. Eles eram, naturalmente, limitados pela tecnologia da época e pelos desafios associados com a eliminação do esgoto e do lixo, mas isso não significa que eles não tentavam se manter limpos e as suas casas…
De acordo com Alison Sim, os Tudors se lavavam com muito mais freqüência do que geralmente se pensa. Não se sabe exatamente quantas vezes, mas de fato as receitas de sabão e “águas de lavagem ” estão inclusas no manual de instruções de uso doméstico, ilustrando que definitivamente havia um interesse em higiene pessoal (Sim, pág. 47).
Senhoras ricas usavam um sabonete perfumado ou ‘sabão castill’ para a sua limpeza diária. Nem todos os níveis da sociedade, podiam usar esse tipo de sabão, pois era importado e muito caro. O sabão mais comum era feito com “azeite ou gordura de animais'(Sim, Pg. 47).
‘Hugh Plat’s Delightes for ladies’- um manual para casa do século 14, dá instruções para a preparação de água para o banho sugerindo o uso de sálvia, manjerona, camomila, alecrim e casca de laranja como possíveis ingredientes. Ele também oferece alternativas muito mais baratas sugerindo mais uma vez que não eram apenas os Tudors ricos que se interessavam ​​em higiene pessoal, mas pessoas de todos os níveis da sociedade.
A fim de ter um banho, a maioria dos Tudors teriam que usar uma banheira de madeira, alinhada com as folhas, ou forrada por uma lona de tecido, recolher baldes de água, aquecê-la na lareira e encher a banheira. É provavelmente seguro afirmar que este trabalhoso processo tenha dissuadido as pessoas a tomarem menos banhos antigamente do que tomamos hoje, porém não havia nada que os impedissem de realizar um banho diário. A distinção é que o banho como conhecemos hoje, exigia que uma pessoa entrasse em uma banheira e se lavasse com esponja.
Os únicos Tudors a terem sorte o suficiente para ter um encanamento permanente e luxuosos banheiros eram da realeza.
Pelo fato do abastecimento de água determinar por quanto tempo a corte poderia ficar em um determinado local, Henrique VIII decidiu reformular os sistemas de abastecimento de água de todas as suas grandes casas.
Melhorias feitas para o abastecimento de água levaram ao facilitamento dos banhos. Algumas das casas que Henry herdou já continham banheiros de luxo, tais como o banheiro de Eduardo III em Westminster com “duas grandes torneiras de bronze para o banho dos reis pudesse ter água quente e fria” (Thurley, pág. 167).
Em 1529, Henrique VIII ordenou a construção de um novo banheiro no primeiro andar da Torre de Bayne em Hampton Court. Esta torre era a suíte de luxo de Henrique VIII e consistia em um escritório, uma sala-forte, um quarto, um banheiro, uma sala de reuniões, uma biblioteca e uma jewel house (Thurley, Pg 170.).
Thurley descreve o banheiro em grandes detalhes:
“O banheiro tem profundas janelas com assentos e armários embaixo, adornado por um teto decorado com ripas de ouro em um fundo branco. As banheiras foram feitas por um tanoeiro e foram fixadas à parede, elas tem duas torneiras, uma para a água fria e outra para quente. Logo atrás do banheiro, em outra sala pequena, tem um fogão de de queima de carvão, ou caldeira, alimentado a partir de uma cisterna no segundo andar, que foi preenchido pela conduta de Coombe. “(Pág. 170)
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Foto de uma típica banheira Tudor.
Outros banheiros semelhantes existiram na Torre de Londres, Castelo de Windsor e New Hall.
Mais tarde no reinado de Henry, ele começou a tomar banho em banheiras submersivas. Thomas Platter descreveu o banho de Henry em Woodstock:
“Fomos apresentados ao banheiro e banheira do Rei Henrique VIII, e também a uma grande cisterna central quadrada cheia de água em que ele se banhava, a água vem da nascente Rosamund, e é fria no verão e quente no inverno.” (Thurley, pág. 170)
Em 1540, Henrique VIII instalou uma banheira em Whitehall mais luxuosa e sofisticada até mesmo que a de Hampton Court, mas não temos nenhum registro a respeito da freqüência que Henry de fato teria usado a banheira.
Thurley afirma que Henry, por prescrição médica, tomava ‘banhos de ervas medicinais’ a cada inverno, mas evitou banhos por um tempo quando a doença do suor maligno tornou-se evidente.
Uma escola filosófica de pensamento que existiu na época acreditava que o banho era perigoso e que “permitia que ares venenosos entrassem, destruíssem os espíritos animados no homem e enfraquecesse o corpo” (Thurley, pág. 171).
Além de tomar banho com sabonetes perfumados, os mais ricos também poderiam se dar ao luxo de comprar perfume. Os Perfumes eram feitos de especiarias importadas e por isso nem todos podiam pagar por esse luxo (veja também o artigo: ”A Maquiagem nos tempos Tudor”). Alison Sim acredita que eles foram usados mais ​​como uma demonstração de riqueza do que como forma de mascarar odores desagradáveis. Alison também afirma que se de fato eles tivessem sido usados ​​para mascarar odores, seria mais provável que tivesse sido da roupa, ao invés das pessoas.
Usar roupas Tudor no pico verão teria causado muitos suores e para tentar mantê-las com um cheiro mais fresco, sem as conveniências modernas como desodorante ou máquina de lavar, eles de fato podem ter aplicado algumas fragrâncias. Uma outra forma de tentar fazer com que as roupas permanecessem frescas seria mudando-as tão frequentemente quanto possível.
Os Tudors tomavam grande cuidado em garantir que suas roupas de baixo estivessem sempre limpas, uma vez que isso era um sinal de respeitabilidade. No livro de Richard Jones ‘Heptameron of Civil Discourses’, sobre como ter um casamento feliz, ele diz que uma mulher que não usa roupas de baixo limpas não deve agradar a estranhos e muito menos a seu marido”(Sim, pág. 52). A maioria mudava sua roupa de baixo diariamente e os mais ricos poderiam trocá-las várias vezes ao dia.
Na próxima parte de nosso artigo de higiene Tudor, vamos olhar para a forma que os Tudors escovavam os dentes, lavavam roupas e como a limpeza doméstica em geral era feita.
Fontes:
On the Tudor Trail: AQUI.

Jane Seymour higienizando suas mãos no filme Henry VIII and his six wives de 1972 da BBC.
Jane Seymour higienizando suas mãos no filme Henry VIII and his six wives de 1972 da BBC.